“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as
pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a
rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um
insensato que construiu a sua casa sobre a areia”
(Mateus 7.24 e 26).
(Mateus 7.24 e 26).
Após
duas ilustrações, uma sobre os falsos profetas e a outra sobre a falsa paz ao
chamar Deus de "Senhor", chegamos a uma terceira situação; a
comparação entre dois homens e duas casas. A advertência aqui implícita é o perigo
de buscarmos e desejamos somente os benefícios e as bênçãos da salvação,
entrando na aparente posse delas. Destaca-se a diferença entre a verdadeira e a
falsa profissão de fé cristã, entre o cristão e o crente de aparência, em suma,
entre os filhos de Deus e os que somente pensam que o são.
Comecemos pela semelhança dos dois homens: tinham o mesmo desejo de construir suas casas, na mesma localidade, sujeitas aos mesmos testes e condições, vizinhas uma da outra. Planejavam casas aparentemente idênticas, cuja diferença estava apenas abaixo da superfície, no alicerce. Ambas as casas foram submetidas ao mesmo tipo de prova, sendo em tudo semelhantes, mas o Salvador mostrou uma diferença fundamental e vital. A aplicação espiritual da parábola é entre o autêntico crente em Cristo e o pseudo-crente.
Comecemos pela semelhança dos dois homens: tinham o mesmo desejo de construir suas casas, na mesma localidade, sujeitas aos mesmos testes e condições, vizinhas uma da outra. Planejavam casas aparentemente idênticas, cuja diferença estava apenas abaixo da superfície, no alicerce. Ambas as casas foram submetidas ao mesmo tipo de prova, sendo em tudo semelhantes, mas o Salvador mostrou uma diferença fundamental e vital. A aplicação espiritual da parábola é entre o autêntico crente em Cristo e o pseudo-crente.
Vamos
agora para as diferenças entre o sábio e o tolo. O sábio cavou fundo, lançando
os alicerces de sua casa, mas o tolo nem se preocupou em lançar um alicerce. Os
tolos estão sempre com pressa, são impacientes, vivem querendo atalhos e
resultados imediatos; não têm tempo para ouvir instruções ou regras para a
construção da casa. Não se preocupam com cuidados ou detalhes, seguindo os
próprios impulsos e ideias. Nunca pesam as consequências nem consideram possibilidades
e eventualidades. Existem princípios de engenharia que devem ser observados
para uma construção satisfatória e duradoura, e o sábio quer conhecer qual é a
maneira certa de se fazerem as coisas. Ele não se deixa levar pela pressa, pela
precipitação, por sentimentos ou emoções, pois espiritualmente sabe que os
decretos, propósitos e planos de Deus são eternos e imutáveis. O sábio pensa
antes de começar a agir.
O
momento certo de se fazerem consultas e observações é no começo da construção, quando
o construtor lança os alicerces, os quais, se mal projetados, resultarão em
casa mal construída. Espiritualmente falando, "ninguém pode lançar
outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo",
conforme alertou Paulo. A diferença entre o cristão e o pseudo crente já foi
bastante realçada pelos puritanos; Whitefield, Wesley e outros examinavam os
convertidos, antes de se tornarem membros de suas classes de estudo
bíblico. Cristãos e pseudo crentes têm particularidades em comum: geralmente
são encontrados na mesma esfera de atividades como membros da igreja, ouvem o
mesmo evangelho, parecem gostar disso, têm perspectivas semelhantes e são tão
parecidos na superfície como os dois construtores e suas casas.
Espiritualmente,
parecem ser levados pelos mesmos desejos gerais de perdão, paz, consolação,
orientação e de encontrar uma maneira para sair das dificuldades e das
tribulações; por isso, inicialmente foram levados a participar de uma reunião
evangélica, diante do grande desassossego da vida. Indo mais além, há até aquelas
pessoas que querem possuir poder espiritual, à semelhança de Simão, o mago,
embora estejam cegas para a verdade divina. Finalmente, também eles desejam
chegar ao paraíso, acreditando na existência do céu e do inferno. É possível
desenvolver um falso senso de perdão e possuir uma falsa paz no coração. Um
fato que chama a atenção é quando uma pessoa não manifesta preocupação com seus
pecados durante muito tempo. A Bíblia e a história estão cheias de exemplos que
ilustram isso; não havia qualquer diferença evidente entre Judas Iscariotes e
os outros doze, até que ele fosse apontado como o "filho da
perdição".
Entre
o cristão e o pseudo crente há uma questão essencial, que não se manifesta na
superfície: qual é o alicerce da sua fé? Precisamos nos testar, verificando se,
na nossa vida cristã, julgando sabermos o que queremos e o melhor a fazer, a
precipitação, a falta de atenção a advertência, planos ou especificações, o
arrojo impensado para a realização da obra não são indícios de auto ilusão
espiritual. Você anda esperando apenas bênçãos e benefícios da vida e da
salvação cristã, ou tem desejos mais profundos sobre isso? Anda atrás de
resultados carnais e superficiais, ou busca conhecer a Deus e tornar-se mais e
mais parecido com o Senhor Jesus Cristo? É de fato cristão convicto ou pseudo
crente?
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