“Bem-aventurados sois vós
quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra
vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão
nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mateus 5:11-12).
“A chave da alegria é a fé na futura graça de Deus — ‘é
grande o vosso galardão nos céus’”
(John Piper).
Os
versículos acima ampliam e aplicam a bem-aventurança da perseguição já abordada
às condições pessoais dos discípulos, aos quais o Senhor Jesus se dirigia
naquela ocasião. Essa amplificação acrescenta algo ao seu significado e
ressalta determinadas verdades que dizem respeito ao cristão. O crente em
Cristo é reconhecido através das suas reações a coisas que acontecem nesta vida
e neste mundo, principalmente quando observado em seu contato e comportamento em
relação às outras pessoas.
Há três princípios ligados a esses versos. O primeiro afirma que o cristão é diferente de todos quantos não o são; conforme já foi visto, existe algo diferente no caráter do crente por ser ele parecido com o Senhor Jesus, fato que inevitavelmente atrai perseguição contra si. O segundo princípio mostra que a vida do cristão é controlada e dominada por Jesus Cristo; ele é perseguido por estar vivendo para a causa de Cristo e não para si. A terceira característica denota que a sua vida deveria ser controlada por pensamentos essenciais e sobre o mundo vindouro; o episódio dos “Heróis da Fé” de Hebreus termina afirmando que “não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura cidade". Enquanto o ser humano incrédulo busca prazeres e evita pensar sobre o mundo vindouro, o cristão medita muito sobre essas realidades, pois elas controlam a sua perspectiva de existência. A referida perseguição não deve ser motivada por aquilo que somos como homens naturais, mas por aquilo que somos como novos homens em Cristo Jesus.
Há três princípios ligados a esses versos. O primeiro afirma que o cristão é diferente de todos quantos não o são; conforme já foi visto, existe algo diferente no caráter do crente por ser ele parecido com o Senhor Jesus, fato que inevitavelmente atrai perseguição contra si. O segundo princípio mostra que a vida do cristão é controlada e dominada por Jesus Cristo; ele é perseguido por estar vivendo para a causa de Cristo e não para si. A terceira característica denota que a sua vida deveria ser controlada por pensamentos essenciais e sobre o mundo vindouro; o episódio dos “Heróis da Fé” de Hebreus termina afirmando que “não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura cidade". Enquanto o ser humano incrédulo busca prazeres e evita pensar sobre o mundo vindouro, o cristão medita muito sobre essas realidades, pois elas controlam a sua perspectiva de existência. A referida perseguição não deve ser motivada por aquilo que somos como homens naturais, mas por aquilo que somos como novos homens em Cristo Jesus.
Como
deve o cristão enfrentar a perseguição nas suas mais variadas formas? Ele não
deve retaliar, agindo igual ao homem natural, o qual sempre devolve na
mesma moeda. Ele não deve ficar ressentido, controlando suas ações e
reações. Não deve nem ficar deprimido por causa da perseguição. Jesus
coloca a questão em termos positivos e explícitos ao afirmar
"regozijai-vos e exultai". Para o homem natural, isto é simplesmente
impossível.
Como
é possível ao cristão assim se regozijar e se alegrar submetido à aflição?
Jamais devemos nos regozijar no fato da perseguição propriamente dita.
Assemelhar-se aos profetas, que foram servos seletos de Deus e que agora se
encontram em sua companhia, é motivo de júbilo. Tiago afirma que a perseguição
é uma prova da nossa chamada e a certeza de que somos filhos de Deus.
Quem é o cristão, para onde está indo e o espera quando ali chegar são três pontos
fundamentais para nortear sua trajetória nesta vida. O fato de que teremos um
galardão no céu confirma que estamos no destino certo. É válido que um crente
em Cristo viva na expectativa de galardões? Segundo a Bíblia, galardões são
obtidos mediante a graça divina, mas isso não significa que mereçamos ou
sejamos dignos da salvação. Assim como os pais humanos galardoam seus filhos,
nosso pai celestial dá recompensas gratuitas ao seu povo. A Bíblia não revela
muita coisa sobre o galardão e Deus deve ter uma ótima razão para isso.
Levando-se em conta a linguagem humana, que é falha, limitada e imperfeita,
a Bíblia não fala muita coisa do céu, porque poderíamos entender erradamente a
mensagem.
Quanto nos apegamos a esse mundo infeliz e
desafortunado, deixamos de pensar sobre as realidades lá de cima! “Regozijai-vos
e exultai!” Os pensamentos a respeito do céu deveriam encher-nos de regozijo e
exultação. Se estamos em Cristo, essas maravilhas estarão à nossa espera.