
A identidade cristã nos dias atuais
sexta-feira, 15 de maio de 2020
ÍNDICE
O primeiro texto deste blog foi divulgado no dia
14/06/2019; não faz um ano, portanto, até que ele fosse concluído na data de
hoje, 14/05/2020. Em menos de um ano, quanta coisa mudou! Embora as
circunstâncias tenham mudado (e como!), o evangelho de Cristo não muda”, foi
uma frase por nós escrita no primeiro texto desta série de publicações. Será
que é preciso dizer mais? Em menos de um ano, estamos convivendo hoje com a
pandemia do “Corona Vírus 19”, algo que mudou e paralisou o mundo todo,
com ameaças de infecção e morte de muita gente, obrigando o ser humano a
refletir sobre a própria vida e a efemeridade da existência humana. Deus não
precisou de muita coisa para fazer a humanidade paralisar suas atividades e
notar que algo não vai bem neste mundo por Ele criado: bastou um
micro-organismo, invisível a olho nu.
Deus está alertando toda a população mundial
(inclusive nós, seus filhos) para a necessidade de um autoexame como indivíduos
e de um macroexame como sociedade. A Igreja paralisou seus cultos presenciais e
passou a fazê-los virtualmente, com a utilização dos avanços tecnológicos ao
alcance de cada um. Aleluia pela participação dos irmãos neste sentido. No
entanto, nós, cristãos do século XXI, estamos sendo chamados por Deus para uma
avaliação do nosso Cristianismo, da nossa identidade cristã: como estamos
vivendo hoje o nosso relacionamento com Deus, com o próximo e com as pessoas do
mundo de modo geral? Será que estamos seguindo os ensinamentos bíblicos? Será
que as características descritas no Sermão do Monte estão sendo por nós
buscadas? Já somos bem-aventurados nas qualidades indicadas por Cristo Jesus? Somos
sal e luz para um mundo em putrefação e nas trevas? Amamos a nosso próximo como
a nós mesmos? E os inimigos: estamos amando, fazendo o bem, abençoando e mesmo
orando pelos que nos perseguem, segundo registrou Lucas? Buscamos obedecer à
Lei de Deus no seu espírito, ou nos atemos apenas à dureza da letra?
Finalmente, como homem prudente, estamos construindo nossa casa espiritual
sobre a Rocha que é Cristo, ou sobre a areia da efemeridade das coisas
mundanas?
Finalmente, gostaríamos de agradecer:
primeiramente a Deus, pela oportunidade de criação deste blog e
compartilhamento desta mensagem; em segundo lugar ao pastor Daniel Carmona,
líder espiritual da Igreja Batista em Valinhos, no estado de São Paulo, pelo
desafio do trabalho do discipulado, motivador desta obra. Gostaríamos também de
agradecer ao irmão Sérgio Geraldo dos Santos, por ter pacientemente estudado os
textos semanalmente conosco, visando a torná-los suficientemente claros para
quem por eles for alcançado. Juntos, subimos o Monte do Sermão.
A Deus, toda a honra e toda a glória.
Prof. Ricardo Simões Rocha
quinta-feira, 14 de maio de 2020
50. CONCLUSÃO
quarta-feira, 13 de maio de 2020
49. AVALIAÇÃO: PROVAS E TESTES DA FÉ
“Considere o íntegro, observe o justo; há futuro para o homem de paz”, afirmou o salmista. O homem sensato, que construiu sobre a rocha, concorda com Paulo quando o apóstolo afirma que “os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles”. O pseudo crente descobre que, quando precisa de ajuda, o que ele considerava sua fé de nada lhe valerá. Dedicar-se à tarefa de viver o Sermão do Monte é o segredo do homem perfeito, justo, bom e crente em Jesus. Depois da morte, temos que considerar o dia do julgamento final. Todos os seres humanos haverão de ser julgados pelo Senhor. Tudo será levantado e alegações de grandes coisas teoricamente feitas em nome de Deus não serão levadas em conta. Não haverá segunda oportunidade ou apelação da sentença.
48. SUBINDO O MONTE DO SERMÃO
47. ROCHA OU AREIA?
46. DOIS HOMENS, DUAS CASAS
(Mateus 7.24 e 26).
Comecemos pela semelhança dos dois homens: tinham o mesmo desejo de construir suas casas, na mesma localidade, sujeitas aos mesmos testes e condições, vizinhas uma da outra. Planejavam casas aparentemente idênticas, cuja diferença estava apenas abaixo da superfície, no alicerce. Ambas as casas foram submetidas ao mesmo tipo de prova, sendo em tudo semelhantes, mas o Salvador mostrou uma diferença fundamental e vital. A aplicação espiritual da parábola é entre o autêntico crente em Cristo e o pseudo-crente.