“Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus
discípulos aproximaram-se dele, e ele começou a ensiná-los, dizendo:...” (Mateus 5.1-2)
Superficialidade é a característica mais evidente da
igreja cristã dos nossos dias. Tomando-se conhecimento dos grandes movimentos
do Espírito de Deus no seio da Igreja através da sua história em várias
ocasiões de sua existência, vemos que, em algumas épocas, a Igreja dormiu e
precisou de despertamento; a Igreja envelheceu, e necessitou de renovação;
ela parecia ter morrido em outros momentos, ansiando por reavivamento. A
Igreja edificada por Cristo não fechará suas portas nem morrerá, mas, no
momento em que vivemos, ela parece ter-se tornado superficial com a entrada do
mundanismo, perdendo a profundidade da fé e da devoção a Deus, levando-nos a
refletir sobre o que significa Cristianismo. O que é ser cristão?
O Sermão do Monte é uma descrição do caráter do crente e servirá de base para a nossa busca da definição do ser cristão. O que significa para nós o sermão? Onde o mesmo participa de nossa vida diária e qual é seu papel em nosso modo de pensar, em nossas atitudes? Qual é a nossa relação para com ele? A quem se destina esse sermão? Realmente, qual é o seu propósito e qual a sua relevância?
O cristão é uma pessoa que deve observar a lei de Deus, deve estar consciente da constante presença de Deus na sua vida e deve viver sempre no temor a Deus. Jones afirma: “É como se o nosso Senhor houvesse dito: ‘Por causa daquilo que vocês são, eis como vocês deveriam encarar a lei e como deveriam viver.’” Se cada cristão hoje estivesse tentando viver o Sermão do Monte, o grande reavivamento pelo qual a Igreja ora já teria começado, estariam acontecendo coisas notáveis e assombrosas, o mundo ficaria atônito e homens e mulheres seriam impelidos e atraídos para o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O Sermão do Monte é uma descrição do caráter do crente e servirá de base para a nossa busca da definição do ser cristão. O que significa para nós o sermão? Onde o mesmo participa de nossa vida diária e qual é seu papel em nosso modo de pensar, em nossas atitudes? Qual é a nossa relação para com ele? A quem se destina esse sermão? Realmente, qual é o seu propósito e qual a sua relevância?
O cristão é uma pessoa que deve observar a lei de Deus, deve estar consciente da constante presença de Deus na sua vida e deve viver sempre no temor a Deus. Jones afirma: “É como se o nosso Senhor houvesse dito: ‘Por causa daquilo que vocês são, eis como vocês deveriam encarar a lei e como deveriam viver.’” Se cada cristão hoje estivesse tentando viver o Sermão do Monte, o grande reavivamento pelo qual a Igreja ora já teria começado, estariam acontecendo coisas notáveis e assombrosas, o mundo ficaria atônito e homens e mulheres seriam impelidos e atraídos para o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O Sermão do Monte não existe para servir de base
doutrinária para o chamado evangelho social, embora tenha sua aplicação na vida
cristã na sociedade. Também não é puramente um comentário da lei mosaica, um
código de ética ou de moral, uma espécie de segunda edição dos dez mandamentos,
embora Cristo sempre cite a Lei de Moisés em seus ensinos. No ponto de vista
dispensacional, alguns entendem que o sermão se destinaria à "Era do Reino",
ao milênio, não sendo para nós. O certo é que o sermão foi pregado a pessoas
que deveriam pôr em prática suas instruções, tanto naquele tempo como sempre.
Sobre a vinda do Reino de Deus, podemos afirmar um já
e um ainda não: o reino já veio, está vindo e virá completamente,
mas ainda não se estabeleceu por completo. Por isso, Jesus veio, viveu,
morreu e ressuscitou, e em seguida enviou o seu Santo Espírito, para que você e
eu pudéssemos pôr em prática o Sermão do Monte.
Se ao menos todos nós estivéssemos vivendo conforme
o Sermão do Monte, então os homens saberiam que o evangelho é realmente
dinâmico, reconheceriam que o Cristianismo é uma realidade viva e não ficariam
mais a procurar por alguma outra coisa.
O Sermão do Monte somente pode ser compreendido à
luz de sua totalidade, havendo nele uma ordem e sequência lógica. Somente pessoas
regeneradas podem pôr em prática os preceitos do Sermão do Monte, em termos de
conduta, princípios éticos e moralidade.
Há diversas maneiras de subdividir esse sermão e Martim
Jones defende dois aspectos: o geral e os particulares. O aspecto geral
ocupa o trecho de Mateus 5, de 3 a 16; o restante do sermão ocupa-se com os aspectos
particulares da vida e da conduta do crente. Após o aspecto geral, no
restante do capítulo 5, temos as bem-aventuranças, descrevendo o caráter geral
dos cristãos; a reação do mundo diante deles; a função do cristão na sociedade
e no mundo; exemplos e ilustrações particulares de como vive o cristão no
mundo. O sexto capítulo inteiro relaciona-se à vida do cristão diante de Deus,
em ativa submissão e em total dependência dele. O sétimo capítulo traz uma
descrição do crente em Cristo como quem vive perenemente sob o julgamento de
Deus e, portanto, no temor ao Senhor. O capítulo termina com o cristão
comparado ao homem que está edificando uma casa e sabe que ela será submetida a
um teste de resistência.
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